Apresentação
Como parte de diversas atividades acadêmicas realizadas pelo Grupo de Pesquisa-Ação Pedagógica Coletivo Investigador (UERJ/FFP), sob a coordenação da Profª Sueli de Lima Moreira, o Laboratório de Aprendizagens Remotas é um esforço de professores da escola básica e graduandos em licenciaturas para colaborar com os desafios da educação pública na pandemia do Covid-19. As ações serão desenvolvidas seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a pandemia, obedecendo a necessidade de distanciamento social, sendo realizadas inteiramente em plataformas virtuais.
Com base em pesquisa recente realizada por este Grupo de Pesquisa-Ação Pedagógica Coletivo Investigador[1], observou-se a necessidade de investimento em práticas que auxiliem a conquista do diálogo democrático nas escolas e, nas universidades, nos desafios que envolvem os estágios supervisionados. Nas escolas, com a pandemia houve poucas saídas negociadas em suas comunidades, muito foi arbitrado por instâncias distintas às escolas. Nos cursos de formação de professores, como lidar com o campo dos estágios e, simultaneamente, apoiar a luta docente pelo não retorno presencial das aulas?
Diante desse contexto, surge a necessidade de criar um espaço virtual de trabalho que objetive as experiências dialógicas de trabalho pedagógico entre escolas básicas e ensino superior, integrando agentes/sujeitos; tempos/espaços e, se possível, políticas. Recriar os sentidos das escolas com base nas novas condições de trabalho que possuímos, assumindo de forma mais enfática a dimensão pública, cidadã e cultural nas instituições de ensino. Nos perguntamos: há outras formas de organização pedagógica que possamos experimentar para a formação docente? Queremos investir em metodologias abertas e participativas capazes de nos orientar no desenvolvimento da cultura colaborativa para a formulação continuada do debate e na produção de conhecimentos para a área. O que conhecemos sobre as condições do trabalho pedagógico nas condições do trabalho remoto? Como avançar, se não coletivamente?
Com base nos documentos que temos acesso[2], podemos afirmar que os desafios que a Educação enfrenta ainda serão prolongados por muitos meses. Nada indica que voltaremos às condições anteriores num curto espaço de tempo. Mas a vida é agora e é preciso dar respostas a partir do cenário ambíguo que possuímos; este laboratório busca colaborar com esses desafios.
Importante destacar que a proposta não pretende interferir nem substituir o trabalho da escola, mas sim mitigar os efeitos colaterais que o distanciamento impôs, colaborando para a ampliação do diálogo e da cultura democrática entre professores e estudantes de escolas e universidades, de forma a ampliar a voz de professores e estudantes frente os desafios que possuímos no campo da Educação.
Objetivo: A partir das condições virtuais de trabalhos pedagógicos, desenvolver diversas experiências dialógicas, democráticas e solidárias entre escolas e universidades públicas para professores, seus alunos do Ensino Fundamental e estudantes de licenciaturas da UERJ/FFP.
Público-alvo: grupos de estudantes da escola básica acompanhados de sua/seu professor do Ensino Fundamental e professores e graduandos de licenciaturas.
[1] Relatório Técnico Pesquisa Educação e Pandemia na cidade de São Gonçalo: o que dizem professores, estudantes e responsáveis, no qual são apresentados todos os procedimentos amostrais, instrumentos e os dados reunidos, 2020. Disponível em: <https://coletivoinvestigad.wixsite.com/website> Acesso em: 27 ago 2021.
[2] “Recomendações para o planejamento de retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia de Covid-19”. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/contribuicoes_para_o_retorno_escolar_28_fev2021.pdf>. Acesso em: 27 ago 2021.
2022
Estágios como Laboratório de Relações outras entre Escolas e Universidades na formação docente no contexto Pandêmico (Prodocência/ Cetreina/UERJ - 2022/23)
Produzido pela dupla: Alessandro Caravella e Rodrigo Silva Fernandes.
Jogo voltado para promover a compreensão da estrutura silábica nas palavras.
Produzido pela dupla: Emilly Nantes e Dennis da Cruz
O jogo explora a relação da imagem e escrita.
Produzido pela dupla: Amanda Lima Rozendo e Natã Cerca.
O jogo busca promover o debate e a compreensão do papel das ciências em nossas vidas.
Produzido pela dupla: Amon Rodrigues Gomes e Leandra de Souza Bolzan da Silva
Jogo que tem por objetivo explorar a relação imagem/leitura/escrita.
Produzido pela dupla: Camila Viana e Letícia Morett.
O jogo tem por objetivo promover a leitura e a escrita.
Produzido pelo trio: João Pedro Costa, Nathan Souza e João Gabriel Silva.
Jogo tem por objetivo explorar a relação imagem/leitura/escrita/memória.
2021
Objetivo geral: Articular os desafios referentes à alfabetização de estudantes da escola básica aos estagiários de licenciaturas UERJ/FFP.
Objetivos específicos: Desenvolver um campo de reflexão das relações teorias e práticas pedagógicas para estudantes universitários explorando a relação professora alfabetizadora/família/estudantes em fase de alfabetização. Observar a nova forma de interação nos ensinos remoto e híbrido, respectivamente, e propor estratégias de intervenção pedagógica.
Pesquisadora e professora coordenadora: Rejane Baptista do Nascimento. Anos/ turmas envolvidas: 1º ano do 1º Ciclo – Alfabetização do Ensino Fundamental - Escola Municipal Lêda Vargas Giannerini.
Pesquisadora e professora responsável: Aldaléa Figueiredo dos Santos (Professora de Língua Portuguesa)
Anos/turmas envolvidas - Anos Finais do Ensino Fundamental, Turmas: 603,701,801 e 802 (terça e quinta de 7h até 12h).
Objetivo geral: Compartilhar o desafio de aprendizagem/ensino, através do ensino remoto, tendo por foco a formação do leitor através das múltiplas linguagens.
Objetivos específicos: Montar um estudo sobre as formas de ensino remoto entre graduandos e estudantes do ensino básico. Desenvolver as referências teóricas para o projeto: selecionar textos multimidiáticos para a oficina com autores de São Gonçalo; planejar e montar material das oficinas; aplicar as atividades à distância ou acompanhar remotamente as oficinas; organizar as produções dos alunos; montar um e-book com, no mínimo, uma produção de cada estudante do ensino básico e participante e uma reflexão dos universitários.
C.O.M.E.F - Colégio Municipal Ernani Faria - Endereço: R. Oliveira Botelho, 785 - Neves, São Gonçalo - RJ, 24425-005 (ao lado do Centro de Cultura Popular).
A instituição trabalha com Educação Infantil ao 9° ano do Ensino Fundamental, além de possuir a Educação de Jovens Adultos - EJA e Educação Especial. Segundo o Censo Escolar 2020 - INEP, há 364 alunos matriculados. A distribuição das matrículas está da seguinte forma: 38 alunos na pré-escola; 31 no 1° ano; 34 no 2° ano; 43 no 3° ano; 31 no 4° ano; 35 no 5° ano; 86 no 6° ano; 33 no 7° ano; 49 no 8° ano; 22 no 9° ano.
Professora e pesquisadora responsável: Michele Barreto
Objetivos
● Buscar, através do diálogo entre a Universidade e a Escola, refletir sobre os desafios do ensino da leitura e da escrita de turmas em processo de alfabetização.
● Investigar fatores que dificultam o processo de aquisição da leitura e escrita dos alunos no ciclo de alfabetização.
E.E.M. Lúcio Tomé Feteira - AVENIDA GOUVEIA, S/Nº VILA LAGE. 24415-050 São Gonçalo - RJ.
A instituição trabalha com Educação Infantil até o 5° ano do Ensino Fundamental. Segundo a direção da escola, há 252 alunos matriculados.
Prêmios e Certificados
Trabalhos dos cursos de estágios supervisionados 1 Profª. Sueli de Lima
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